Confira a matéria da Revista Retrato do Brasil sobre a Câmera Mux do INPE para o CBERS-3.
Made in Brazil
Por Tânia Caliari
Difusão de Infomações e Ideias sobre C&T e outros assuntos - Envie seu artigo para: shimarciano@hotmail.com
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Compra do primeiro satélite geoestacionário brasileiro começa até outubro
Folhapress, 16 de setembro de 2012
O processo de compra do primeiro satélite geoestacionário brasileiro deve começar até outubro deste ano, informou o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão. A meta é que o equipamento entre em órbita até dezembro de 2014, prazo estabelecido em acordos internacionais. As informações são da Agência Brasil.
Também presidente do Comitê Diretor do projeto, Martinhão reconheceu que colocar o satélite em órbita em dois anos "não será fácil". Entre os desafios, ele cita a contração dos fabricantes. De acordo com o secretário, isso será feito "por um processo que leve em conta as especificidades técnicas determinadas em um termo de referência", excluindo a licitação.
"A partir do termo, para atender a demandas do setor de telecomunicação, do Plano Nacional de Banda Larga, e de defesa nacional, será contratada a empresa para a construção do satélite", declarou, durante o Congresso Latino-Americano de Satélite, realizado no Rio na semana passada. O custo estimado incluindo o lançamento é R$ 720 milhões.
Responsável pelas escolhas técnicas, o representante da Telebras, Sebastião Neto, adiantou que o equipamento pesará até 6 toneladas e terá capacidade entre 50 e 60 gigabytes por segundo (GB/s), acima da demanda atual de 35 GB/s. Com isso, segundo ele, atenderá às necessidades do país nos próximos dez anos.
De acordo com o presidente do comitê, o satélite geoestacionário é fundamental para atender a cerca de 1,2 mil municípios que ainda não têm banda larga por questões geográficas, além de suportar a troca de dados da administração pública. Atualmente, para suprir a demanda pública, o país contrata a tecnologia de satélite privados.
"É mais vantajoso economicamente e do ponto de vista do desenvolvimento de tecnologia nacional construir um satélite a continuar a contratar a capacidade de serviços", avaliou Martinhão. Segundo ele, com o equipamento, é esperado o barateamento de serviços de internet, a atração de tecnologia e a cobertura de defesa em áreas de fronteira e no oceano.
A compra e a fabricação do satélite geoestacionário, sob a supervisão do Ministério das Comunicações, será feita por uma sociedade entre a Telebras e a Embraer.
O processo de compra do primeiro satélite geoestacionário brasileiro deve começar até outubro deste ano, informou o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão. A meta é que o equipamento entre em órbita até dezembro de 2014, prazo estabelecido em acordos internacionais. As informações são da Agência Brasil.
Também presidente do Comitê Diretor do projeto, Martinhão reconheceu que colocar o satélite em órbita em dois anos "não será fácil". Entre os desafios, ele cita a contração dos fabricantes. De acordo com o secretário, isso será feito "por um processo que leve em conta as especificidades técnicas determinadas em um termo de referência", excluindo a licitação.
"A partir do termo, para atender a demandas do setor de telecomunicação, do Plano Nacional de Banda Larga, e de defesa nacional, será contratada a empresa para a construção do satélite", declarou, durante o Congresso Latino-Americano de Satélite, realizado no Rio na semana passada. O custo estimado incluindo o lançamento é R$ 720 milhões.
Responsável pelas escolhas técnicas, o representante da Telebras, Sebastião Neto, adiantou que o equipamento pesará até 6 toneladas e terá capacidade entre 50 e 60 gigabytes por segundo (GB/s), acima da demanda atual de 35 GB/s. Com isso, segundo ele, atenderá às necessidades do país nos próximos dez anos.
De acordo com o presidente do comitê, o satélite geoestacionário é fundamental para atender a cerca de 1,2 mil municípios que ainda não têm banda larga por questões geográficas, além de suportar a troca de dados da administração pública. Atualmente, para suprir a demanda pública, o país contrata a tecnologia de satélite privados.
"É mais vantajoso economicamente e do ponto de vista do desenvolvimento de tecnologia nacional construir um satélite a continuar a contratar a capacidade de serviços", avaliou Martinhão. Segundo ele, com o equipamento, é esperado o barateamento de serviços de internet, a atração de tecnologia e a cobertura de defesa em áreas de fronteira e no oceano.
A compra e a fabricação do satélite geoestacionário, sob a supervisão do Ministério das Comunicações, será feita por uma sociedade entre a Telebras e a Embraer.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Link relatório IPEA
Complementando matéria publicada em postagem abaixo:
Desafios e Oportunidades para uma Indústria Espacial Emergente
Para ter acesso ao relatório da pesquisa realizada pelo IPEA, clique no link.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Indústria Espacial Perde Fôlego, diz Estudo do IPEA
O Vale, 08 de setembro de 2012
Órgão aponta que o polo industrial é dependente de
contratos com o INPE e o DCTA, em São José
Chico Pereira
Estudo elaborado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada) aponta que a indústria espacial brasileira, que tem seu principal polo científico, tecnológico e empresarial estabelecido em São José dos Campos, precisa de mais competitividade e sustentabilidade.
De acordo com o IPEA, que é vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o polo industrial que atende as atividades espaciais do Brasil é dependente de contratos com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e com o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), ambos sediados em São José, e que são os responsáveis pelo programa espacial nacional.
O INPE projeta, produz e opera satélites. O DCTA desenvolve lançadores.
Vulnerável - Pelo estudo do IPEA, as indústrias reúnem mão de obra altamente qualificada, mas são vulneráveis do ponto de vista econômico, porque dependem em grande parte de encomendas governamentais.
“Em razão do aporte irregular de recursos governamentais nos programas espaciais, o setor vivencia períodos de incerteza e muitas empresas acabam mudando de ramo ou até mesmo fechando”, disse Flávia Schmit, diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do IPEA.
O trabalho do IPEA identificou que parte das empresas do setor é formada por micro e pequenos estabelecimentos e que a atuação das companhias privadas está restrita ao fornecimento de peças, componentes e subsistemas encomendados pelo INPE e pelo DCTA.
No total, foram identificadas pelo IPEA 39 fornecedoras do Programa Nacional de Atividades Espaciais.
A diretora do IPEA lembra que o Brasil figura no seleto grupo de países que desenvolvem programas espaciais.
“Por isso torna-se importante a manutenção e ampliação do polo espacial bem articulado, para a continuidade dos programas e formação de mão de obra altamente qualificada para o segmento”, afirmou Flávia Schmit.
A especialista alerta ainda para a necessidade de maior amplitude na cooperação e interação dos institutos responsáveis pelos projetos espaciais (INPE e DCTA) com o setor industrial.
“Vale lembrar que a tecnologia desenvolvida para a área espacial tem aplicações no dia-a-dia do cidadão, que praticamente desconhece isso. Seria interessante uma maior divulgação dessa sinergia”.
Estudo - Trabalho do IPEA analisa desafios e oportunidades para a indústria espacial emergente do Brasil
Estudo Sobre a Indústria Espacial
Vulnerável
O estudo aponta que o setor é vulnerável e precisa de mais competitividade e sustentabilidade
Polo
Pelo trabalho, o principal polo científico, tecnológico e empresarial do segmento está instalado em São José
Empresas
Foram identificadas 39 empresas fornecedoras do Programa Nacional de Atividades Espaciais
Compras
O polo depende de compras governamentais, notadamente do INPE e do DCTA
Irregular
Estudo aponta necessidade de aporte de recursos regulares nos projetos
Participação é Considerada Prioridade
São José dos Campos - O presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), José Raimundo Coelho, disse que no novo período de metas do PNAE (Programa Nacional de Atividades Espaciais), entre 2015-2020, a participação da indústria nacional será uma das principais prioridades da ofensiva, juntamente com a implantação de um programa de domínio de tecnologias críticas consideradas críticas.
“A formação e capacitação de pessoal, bem como a ampliação da cooperação internacional serão também temas de prioridade do programa”, afirmou em nota o presidente da Agência Espacial.
Ele destacou que a inconsistência nos investimentos deve ser evitada em qualquer atividade, notadamente na pesquisa e no desenvolvimento do setor aeroespacial.
Coelho frisou que estas variações estão se tornando menos “críticas nos últimos anos” nesse segmento, que é estratégico para o país.
sábado, 8 de setembro de 2012
Debate entre prefeituráveis de São José dos Campos
O Sindicato dos Servidores Municipais promove, em parceria com SindCT (e Sindicato dos Condutores, Cozinhas Industriais e Seaac) debate com candidatos a prefeito em São José dos Campos.
Dia 20/09 (quinta-feira)
Horário:19h00
Local: Auditório da Univap (Pça Cândido Dias Castejon, 116, centro).
Para participar do debate é necessário fornecer o nome completo e número do RG na retirada dos ingressos na sede do SindCT.
Ingressos limitados. Informações: 3941-6655
sábado, 1 de setembro de 2012
Camisa preta contra o desmonte do Instituto
51 anos de INPE: camisa preta contra o desmonte
do Instituto
No
último dia 11, a comemoração dos 51 anos do INPE foi marcada por
protestos. O evento aconteceu no Auditório do Laboratório de
Integração e Testes – LIT e o objetivo da categoria foi
demonstrar sua contrariedade com relação a uma mudança pretendida
pelo MCTI, que tem sido vista com muita desconfiança pelo servidor.
Esse arranjo, que coloca o INPE subordinado à AEB, diferente do que
o Ministro Marco Antonio Raupp declarou durante o evento, não vem
sendo conduzida de forma transparente, haja vista a existência do
trâmite oculto de uma minuta de Decreto, datada de janeiro de 2012,
que não foi discutida com a categoria nem com o sindicato.
Para
piorar, o que deixou os servidores ainda mais apreensivos, foi a
publicação, no Diário Oficial da União, de uma Portaria, a qual
integra CPTEC e INMET, trazendo à tona um rol de preocupação, que
se apoia na tese de que o INPE será fragmentado. Por tudo isso, o
MCTI não tem o apoio dos funcionários do INPE. Cabe ressaltar que
nem mesmo o diretor do Instituto conhece o teor dessas mudanças, o
que reforça a reação da comunidade às pretensões do ministro.
Quando
o SindCT deu início à distribuição de camisetas pretas com os
dizeres “Não ao Desmonte do INPE”, houve um espontâneo
interesse da maioria dos servidores em vesti-las. Isto evidencia um
forte e consciente anseio por esclarecimentos acerca deste assunto,
por entender que tais mudanças têm potencial possibilidade de
afetá-lo em sua atividade e carreira. Durante o evento, o diretor do
INPE, Fernando Perondi cumprimentou cada um dos servidores,
representados pelos colaboradores que faziam 10, 15, 20 25, 30, 35,
40 e 45 anos de casa. Falou dos projetos importantes que foram
desenvolvidos pelo INPE durante os seus 51 anos, como os CBERS,
Amazônia I, os Sistemas Inerciais e diversos outros realizados ao
longo de toda sua história. E finalizou o discurso, dizendo:
“Dedicação é o aporte do futuro. Portanto, não esmoreçam”.
Em
seguida, o Ministro Marco Antonio Raupp parabenizou todos os
inpeanos, cumprimentou as autoridades, os representantes de órgãos
e institutos que estavam presentes na solenidade, destacou a
importância de cada um na geração de tecnologia e de conhecimento.
No momento em que o ministro estava citando os presentes, foi
questionado por servidores com relação à reestruturação
pretendida para o INPE.
Visivelmente
contrariado e em tom de desabafo, Raupp defendeu seu ponto de vista
com relação às tais mudanças, rebateu as críticas, dizendo
que não tem intenção em desmontar o INPE, mas confirmou que vai
colocá-lo subordinado à AEB, a exemplo do que acontece em outros
países. Entretanto, tal afirmação remete ao questionamento de
estrutura idealizado por ele, já que o INPE possui atividades que
não são da área espacial e que, portanto, não poderiam ficar
dentro da AEB.
Sobretudo, Raupp demonstra um anseio injustificável de tal propósito, pois não está claro os supostos problemas que ensejam as alterações almejadas por ele. O ministro insiste em afirmar que já discutiu o tema Reestruturação do INPE e está aberto às sugestões.
Sobretudo, Raupp demonstra um anseio injustificável de tal propósito, pois não está claro os supostos problemas que ensejam as alterações almejadas por ele. O ministro insiste em afirmar que já discutiu o tema Reestruturação do INPE e está aberto às sugestões.
Na
realidade, houve uma palestra promovida pelo SindCT, quando Raupp era
presidente da AEB e apresentou uma proposta de fusão entre os dois
institutos, INPE e AEB, criando um novo, na área espacial. Sua ideia
inicial apresentava também a intenção de unir a área espacial do
IAE, criando a “NASA brasileira”.
As
divisões do INPE que não guardassem relação direta com a área
espacial poderiam formar um outro instituto, equivalente ao também
americano, National Oceanic and Atmospheric Administration –
NOAA.
Com sua nomeação ao MCTI, aumenta sua autonomia sobre os
institutos e AEB. Aproveitando-se do novo cargo, o ministro agora
fala em “reestruturação do ministério” que, nada mais é, a
realização de seu sonho de criação de institutos nos moldes
americanos.
Diferente
do que afirma, desde sua nomeação ao ministério, Raupp não
colocou o assunto em pauta com os servidores do INPE, direção ou
sindicato em nenhuma oportunidade. O Ministro disse que está aberta
a discussão sobre a reestruturação. Então, o SindCT, em nome dos
servidores, requer ao ministro que venha discutir o assunto com toda
a categoria para que essa minuta e os propósitos dela sejam
desmistificados e possam dar lugar a um processo transparente.
O
diretor do INPE, Leonel Perondi, foi procurado pelo Jornal do SindCT,
mas não retornou o contato.
(Para
SindCT,17)
Minuta deixa claras as intenções do ministro para o INPE
Por Shirley Marciano
Desde
2004 o ministro Marco Antonio Raupp fala sobre um plano de
reestruturação do ministério. Primeiramente esboçou interesse em
realizar uma “fusão” e, agora, mais claramente, fala em tornar o
INPE subordinado à AEB.
O
assunto ficou esquecido por um bom tempo e agora veio à tona de
forma sorrateira, o que fez causar uma enorme temeridade quanto a o
futuro dos servidores e da Instituição. No dia 25 de julho, o
SindCT promoveu um evento para debater essas intenções do MCTI e
chegar a um entendimento para tentar frear as tramitações e chamar
a atenção do governo para agir com transparência e respeito aos
servidores. Durante o evento, os inpeanos foram ao microfone e deram
voz à apreensão que hoje toma conta do Instituto.
Falaram
principalmente da questão de um possível desmonte, em decorrência
de se colocar o INPE dentro da estrutura da Agência Espacial
Brasileira - AEB. Os discurso s foram contundentes na defesa da
integridade e autonomia do INPE frente à AEB. A falta de
transparência do MCTI tem gerado muita apreensão na comunidade
inpeana acerca do futuro do instituto. Alias, a falta de informação
só não foi pior porque o Conselho Técnico-Científico CTC do INPE
teve acesso, após muita persistência, ao texto de uma minuta de
Decreto, até então mantida em sigilo pelo MCTI, onde a intenção
de subordinar o INPE à AEB aparece de forma clara.
“É
desmoralizante pensar que a melhor informação a que o servidor teve
acesso foi esse documento. Fato que demonstra um certo desconforto
por parte do governo em abrir o jogo sobre o que se pretende com
essas mudanças. É evidente que um documento tratado com sigilo não
traga boas notícias ao INPE, pois se assim o fosse, não teria
motivo para esconder”, afirma Ivanil Elisiário Barbosa, presidente
do SindCT.
O
deputado federal Ricardo Berzoini fez parte da composição da mesa
durante o evento e, na oportunidade, ressaltou que defende um diálogo
franco e transparente para que avancem as propostas e cheguem a um
denominador comum, no qual o governo e os servidores fi quem com suas
demandas atendidas na medida do razoável. No evento foi deliberada a
entrega à presidenta Dilma de uma carta onde os servidores expressam
suas preocupações em relação a estas possíveis mudanças na
instituição.
Nela
os servidores também pedem a imediata interrupção desse processo,
em virtude da falta de diálogo e também pelo entendimento de que
esta subordinação traria prejuízos ao INPE. Após o debate foi
constituída uma mesa de trabalho para formulação da carta,
posteriormente encaminhada ao deputado Berzoini, que se prontificou,
por sua vez, a encaminhá-la à presidenta Dilma. A carta chegou à
Secretaria da Presidência da República na semana seguinte ao
evento.
SindCT
rebate nota pública encaminhada à imprensa pelo ministro Raupp
No dia 11 de agosto, o ministro Raupp enviou nota ao jornal O Vale em que afirma não estar promovendo desmonte. Disse também que essa reestruturação estaria sendo discutida com os servidores e com o sindicato. Diante do exposto, o SindCT enviou uma resposta, que foi publicada no domingo, dia 19 de agosto.
No dia 11 de agosto, o ministro Raupp enviou nota ao jornal O Vale em que afirma não estar promovendo desmonte. Disse também que essa reestruturação estaria sendo discutida com os servidores e com o sindicato. Diante do exposto, o SindCT enviou uma resposta, que foi publicada no domingo, dia 19 de agosto.
“O Vale, 19 de agosto
de 2012
Em nota enviada a O VALE no último dia 11, o ministro
Marco Antonio Raupp falta com a verdade. O ministro não está
discutindo a reestruturação do Inpe, nem com o servidor nem com o
sindicato, ao contrário do que vem falando à imprensa. No dia 25 de
julho, foi realizado pelo sindicato um debate para discutir o
assunto, com a presença de cerca de 150 servidores. A discussão
dessas mudanças pretendidas tomou por base uma minuta, datada de
janeiro de 2012 e visivelmente defasada.
Este
foi o único documento a que se teve acesso, após muito esforço e
persistência. Vale lembrar que, devido à falta de diálogo por
parte do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação, neste
evento foi deliberada a entrega de uma carta à presidente Dilma para
que, de alguma forma, o servidor fosse ouvido pelo governo. O
ministro está elaborando um projeto de reestruturação do Inpe, o
qual coloca o instituto subordinado à Agência Espacial Brasileira -
AEB. A questão central é o fato do Inpe não ter em sua estrutura
somente a área aeroespacial. Portanto, ao ser colocado dentro da
AEB, sobrarão peças. Assim, a dúvida é onde e como elas serão
encaixadas. Conclusão: o Instituto será desmontado. Em anos
anteriores, Raupp, quando ainda estava na AEB, esboçou interesse em
uma “fusão” entre INPE e AEB. Hoje, já como ministro, o assunto
vem novamente à baila, com mesma roupagem, mas com conteúdo
diferente. Toda a comunidade do Inpe está apreensiva.
Ivanil
Elisiário Barbosa
Presidente do Sindicato Nacional dos Servidores
Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor
Aeroespacial”
(Para SindCT,17)
(Para SindCT,17)
Câmera Mux, projeto inovador brasileiro, enfim, recebeu reconhecimento
Por
Shirley Marciano
Na
edição n° 13 do Jornal do SindCT, foi realizada uma denúncia
contra a direção do INPE pelo descaso com relação a um grande
feito. A câmera imageadora MUX (multiespectral), desenvolvida pela
empresa brasileira Opto Eletrônica, foi totalmente ignorada pelo
INPE à época em que ficou pronta para ser enviada à China para ser
utilizada no satélite CBERS-3. Mas, contrariamente ao que fez a
direção anterior, durante o evento de 51 anos do Instituto, o MCTI
e o INPE finalmente prestigiaram este importante feito, que é o
domínio tecnológico de um equipamento inovador.
Para
se ter uma ideia, a câmera Mux pesa mais de 120 kg e é capaz de
fazer imagens com 20 metros de resolução do solo, a mais de 750 km
de altitude O projeto da câmera teve início em 2004, quando a Opto
venceu a licitação internacional para o seu desenvolvimento e
fabricação. O projeto da câmera teve início em 2004, quando a
Opto venceu a licitação internacional para o seu desenvolvimento e
fabricação. O projeto sofreu diversos aperfeiçoamentos,
principalmente em razão do não compartilhamento de tecnologias e
venda de componentes “sensíveis” por outros países. Atualmente
a Câmara já encontra-se instalada no satélite CBERS-3.
(Para
SindCT,17)
Assinar:
Postagens (Atom)